terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um pouco sobre Educação

Posted: 09/11/2010 by franciscajoeicc in Educação
Educação Infantil e Educação Especial sob o olhar do Plano Nacional de Educação
Francisca Jocineide
Geórgia
Maria da Conceição
Priscila
No diagnóstico, apresentamos uma concepção de educação infantil antes de sua legalização, sendo concebido como serviço de assistência social de cuidados físicos, e os inerentes à sobrevivência das crianças, principalmente na faixa etária de 0 a 3 anos. A outra concepção de educação infantil apresentada, é baseada em sua legalização nacional, que se caracteriza como componente educacional do nível de ensino da Educação Básica, que se destina ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos com o objetivo de contribuir para seu desenvolvimento humano de “formação da inteligência e da personalidade.” (PNE p. 31). Em seguida destacamos algumas recomendações do Plano Nacional de Educação 2001 como metas a serem atingidas no decênio em que ele estiver em vigor.
Dentro desses aspectos apontamos pontos relevantes para uma análise atual como, a infraestrutura dos ambientes escolares (creches e pré-escolas) e os possíveis motivos da demanda para esse nível educacional. Consideramos que esse fenômeno se dê devido ao aumento da jornada de trabalho dos pais e mães, do aumento do número de famílias monoparentais e das pesquisas desenvolvidas sobre a importância dessa área.
No tópico Diretrizes, destacamos alguns documentos que regem a educação infantil no Brasil como, a mãe de todas as leis, a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, que ampara legalmente as crianças e jovens em todos os âmbitos da vida inclusive o da educação, a lei maior da educação Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional 9.934 de 1996 e as Diretrizes Curriculares Nacionais de 1999, que apontam os princípios que norteiam a Educação Infantil.
Os pontos principais para análise foram, o estabelecimento de ensino, que antes eram instituições filantrópicas, associações comunitárias que recebiam apoio financeiro e “em alguns casos orientação pedagógica” (p.23), depois de sua legalização teve como recomendação “elaborar padrões mínimos de infraestrutura para o funcionamento adequado [...] respeitando as diversidades regionais, e que assegurem o atendimento das características das  distintas faixas etárias.” (p.32); e a formação do/a profissional da área, de acordo com o Plano Nacional de Educação “a qualificação específica para atuar na faixa de zero a seis anos inclui o conhecimento das bases científicas do desenvolvimento da criança, da produção de aprendizagens e a habilidade de reflexão sobre a prática. Requer-se também formação permanente” (p.30). Importante observar que antes da legalização, o trabalho era exercido por uma “cuidadora” para isso, só era necessário a mulher gostar de cuidar de crianças, desvalorizando a profissionalização docente e afirmando o discurso androcêntrico de relacionar as mulheres a questões emocionais e/ou ligadas à maternidade.
Segundo o PNE 2001, os dados sobre a Educação Especial no Brasil ainda eram muito imprecisos até aquele ano, pois ainda não se sabia nem a quantidade exata de pessoas com necessidades especiais que existiam no Brasil.
A Educação Inclusiva é um processo em que se amplia à participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos.
A Constituição Federal estabelece o direito de as pessoas com necessidades especiais receberem educação preferencialmente na rede de ensino regular (art.208,III). A diretriz atual é a da plena integração dessas pessoas em todas as áreas da sociedade. Trata-se, portanto, de duas questões- o direito á educação, comum a todas as pessoas, e o direito de receber essa educação sempre que possível junto com as demais pessoas nas escolas regulares.
A educação Especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. A garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de deficiência é uma medida importante. As escolas especiais devem ser enfatizadas quando as necessidades dos alunos assim o indicarem e as classes especiais, situadas nas escolas regulares, destinadas aos alunos parcialmente integrados, precisam contar com professores especializados e materiais pedagógicos adequados.
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta á diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto as escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Casa Civil. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível

domingo, 21 de novembro de 2010

Tecnologia na Educação

http://lugardaspalavras.blogspot.com/2010/06/o-que-aconteceu-com-o-habito-de-se.html
terça-feira, 8 de junho de 2010
O que aconteceu com o hábito de se mandar cartas? - crônica
Podem me chamar de retrogrado, saudosista ou do que quer que seja, mas eu sou um amante incorrigível da velha forma de se comunicar, através de cartas.
            O grande avanço das tecnologias tem seus grandes méritos, pois encurtou as distâncias, facilitou a comunicação entre as pessoas, deu um maior dinamismo no ato de “se comunicar”, no entanto, tal velocidade, tirou algo de muito valioso e prazeroso que existia nas boas cartas: a espera, ansiedade, a angústia em receber, o quanto antes, a carta, a resposta que tanto se espera.
            Isso mesmo! A demora, a angústia, era algo prazeroso para quem se comunicava através de cartas. Ficava-se dias ruminando o que poderia ter acontecido com a carta, para ela ainda não ter chegado, e mais tempo ainda a se sofrer devido à angústia e expectativa em se receber a resposta.
            Escrever as cartas era um trabalho minucioso, feito com o máximo de atenção e carinho, caprichando na caligrafia.
            Lembro bem que muitas vezes devido a uma palavra escrita errada, uma colocação mal-feita, colocava tudo a perder. Rasgava-se o papel quando isso acontecia e se começava todo o trabalho novamente, dessa vez com a atenção redobrada para não se errar uma única vírgula nem se borrar a folha, se tremer a mão na hora de se desenhar determinada letra. Ficava-se horas a escrever, até que a mão não mais aguentasse segurar a caneta, muitas vezes embaixo da única luz acesa na casa, com as costas doendo devido a posição incomoda ao escrever à mesa.
            Finda a carta, iniciava-se à angústia, que começava antes mesmo de se colocar as cartas nos correios, pois ficava-se horas e horas a fio, a pensar na alegria da pessoa ao receber a carta, no que ela estaria pensando ao lê-lo, se gostou. Em seguida vinha a espera pela resposta, quando se ia uma vez a cada hora à caixa de correios em frente à casa, para ver se o carteiro já tinha passado e deixado a preciosa correspondência.
            Naquela época, o que mais afligia aos que se correspondiam dessa forma tão prazerosa era quando acontecia uma greve nos correios, que deixava os nossos corações aos pedaços, sem podermos nos comunicar, sem podermos falar e sem ouvir as vozes das pessoas que estavam contidas naquelas folhas de papel em branco, expressas em letras muitas vezes miúdas e tão delicadas.
            Hoje em dia, a comunicação tornou-se algo meramente banal. Os e-mails, mensagens SMS de celular, mensagens deixadas nas páginas de Orkut, Facebook ou recados via Twitter minaram, e muito, com a magia de se comunicar. Hoje em dia não há mais angústia, espera e expectativa. Não se há mais cuidado, capricho com a escrita. O que mais nos aflige, hoje, é uma queda de energia, que nos impede de ligar o computador, ou algum problema com o provedor, que nos impede de ver nossa caixa de e-mail ou de acessar determinadas páginas.
            No máximo, nos dias de hoje, o que recebemos, pelos correios, é uma carta da administradora de cartões de crédito, que nos manda as nossas faturas. Essas são cartas que ninguém, nunca, gostou de receber, e é irônico ver que são essas as únicas que nos restam!
Postado por Lima Neto às Terça-feira, Junho 08, 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A vida é bela!

"...As palavras dos cientistas são para serem compreendidas.
As palavras do mestre não são para serem compreendidadas.
Elas são para serem ouvidas com atenção meditativa,
do mesmo modo como alguém escuta o vento,
o marulhar de um riacho e o canto do pássaro.
Elas despertarão dentro do coração
algo que ultrapassa qualquer conhecimento."
                                                    (Anthony de Mello)